[Componentes] - Ações

Para que servem os componentes de "Ações"?

O bloco de ações é um componente fundamental no motor de regras, projetado para permitir a execução de múltiplas ações em sequência, tomar uma decisão final dado o fluxo de uma regra, emitir alertas importantes e outras possibilidades com base em condições predefinidas. Ele inclui cinco tipos de componentes distintos: Decisão, Triggers, Indicadores, Nível de Risco e Bloco de ações. Cada um desses componentes desempenha um papel específico no processo de tomada de decisão, alertas e execução de ações.


Agora, vamos detalhar cada um desses componentes e como eles contribuem para o funcionamento do bloco de ações.

  • Decisão

O componente de decisão é um componente crucial no motor de regras, projetado para determinar o resultado final de um processo com base em critérios predefinidos. Ela consiste em três elementos principais:

  • Tipo: Define a ação a ser tomada com base nas condições estabelecidas. As opções comuns incluem Aprovar Automaticamente, Reprovar Automaticamente, Análise Manual e Contestado automaticamente. Essa definição é crucial para automatizar o fluxo de trabalho e garantir consistência nas decisões.
  • Descrição da Razão: Fornece uma explicação clara e concisa do motivo subjacente para a ação tomada. Essa descrição oferece contexto e compreensão sobre o processo de tomada de decisão, auxiliando os usuários a entenderem as razões por trás das decisões.
  • Enumerador: É um identificador único associado à ação tomada e que é retornado na chamada via API. Esse enumerador pode ser usado dentro do serviço do cliente para rastrear o status da regra por meio de solicitações ou registros. Ele proporciona uma forma de identificar e categorizar as decisões, facilitando o acompanhamento e a análise posterior.


 

Opções a serem parametrizadas no componente de "Decisão". O ideal é que o conteúdo do enumerador seja escrito com a separação feita por underline. Já a descrição da razão, é o nome da decisão que foi tomada, como no exemplo acima, a descrição é "Documento encontrado na lista de suspensão da CVM". Tipos de decisão que podem ser tomadas a partir de um resultado da regra.
  • Aprovar automaticamente: Aprova a requisição feita caso os critérios analisados tenham sido atendidos conforme a regra.
  • Reprovar automaticamente: Reprova a requisição feita caso os critérios analisados tenham sido atendidos conforme a regra.
  • Análise manual: Faz com que a requisição fique pendente de uma análise manual para ser aprovada ou reprovada. Ela costuma ser utilizada quando uma segunda verificação, dessa vez por uma pessoa, seja necessária. Essa aprovação ou reprovação acontece acessando a requisição na própria dashboard.
  • Contestado automaticamente: Esse tipo de decisão é comumente utilizado quando há a necessidade de analisar novamente uma determinada requisição que não deve ser aprovada (segundo a regra estruturada), mas que pode passar por uma outra validação. Um exemplo seria, um cliente que não tem dados de biometria coletados, essa requisição pode ser contestada, assim colhemos esse output para identificar estes casos e aplicá-los em uma nova regra. A ideia aqui é basicamente não misturar casos de reprovação propriamente ditos com outros que são uma reprova, mas que podem passar novamente pelo fluxo e, eventualmente, mudar o status anterior.

O componente de decisão não possui filhos, pois sua função é apenas determinar a ação a ser tomada com base nos critérios definidos.

  • Indicadores

O componente de indicadores é um recurso valioso que fornece alertas na própria dashboard em determinadas situações. Esses alertas podem ser classificados como positivos, neutros ou negativos, dependendo da natureza da informação captada. Para utilizar o componente de indicadores, é necessário definir os seguintes elementos:

  • Tipo: Determina a natureza do alerta, seja ele positivo, neutro ou negativo. Essa classificação ajuda a identificar rapidamente a gravidade ou a relevância do alerta.
  • Descrição da Razão: Descreve de forma sucinta e clara o motivo do alerta. Essa descrição aparecerá na dashboard como o próprio alerta, fornecendo aos usuários uma compreensão imediata da situação.
  • Enumerador: É um identificador único associado ao alerta. Esse enumerador pode ser utilizado para identificar o alerta em solicitações ou registros de auditoria, facilitando a referência e o acompanhamento do alerta ao longo do tempo.

Opções a serem parametrizadas no componente de "Indicadores". O ideal é que o conteúdo do enumerador seja escrito com a separação feita por underline. Já a descrição da razão, é o nome do alerta que aparecerá na dashboard, como no exemplo acima, a descrição do alerta negativo é "Documento encontrado na lista de suspensão da CVM". O alerta pode ser "Positivo", "Negativo" ou "Neutro". Cada um possui uma cor, sendo ela verde, vermelho e amarelo, respectivamente. Você pode escolher o tipo de alerta conforme ele melhor se enaixar na regra e for ajudar na identificação de algum ponto de atenção importante.

Assim como o componente de decisão, o de indicadores também não possui filhos, pois sua função é apenas fornecer alertas na dashboard com base em condições predefinidas.

  • Bloco de ações

O componente de bloco de ações é utilizada quando se deseja executar múltiplas ações em sequência, sem limite de filhos. Ela é especialmente útil após alguma condição, permitindo que diferentes caminhos sejam seguidos com base nos resultados obtidos. As características principais desse componente incluem:

  • Execução de Múltiplas Ações: Permite a execução de várias ações em sequência, facilitando a implementação de fluxos de trabalho complexos.
  • Flexibilidade: Não possui limite de filhos, o que oferece flexibilidade na definição de múltiplas ações a serem executadas.
  • Após Condição: É uma boa alternativa para ser utilizada após alguma condição, pois permite que diferentes conjuntos de ações sejam executados com base nos resultados da condição.

Esses cinco componentes são essenciais no motor de regras, oferecendo funcionalidades distintas para facilitar a automação e o gerenciamento de processos. Ao trabalhar em conjunto, eles permitem a criação de regras poderosas e adaptáveis para atender às necessidades específicas de cada cenário.

  • Triggers

Os triggers são utilizados como um tipo de alerta, mas diferente dos indicadores, eles possuem algumas opções específicas, como a realização de algum bloqueio após um comportamento suspeito observado na execução da regra. Quando não se faz necessário a utilização de algum bloqueio como no exemplo abaixo, o trigger opera como um alerta com mais informações possíveis de serem inseridas.


Opções a serem parametrizadas no componente de "Triggers". O Trigger pode ser utilizado para uma irregularidade de Compliance ou de Fraude. Os níveis de severidade podem ser desde Baixo Risco até nível Crítico de severidade. A última lista suspensa é para definir se esse trigger trata-se de um alerta inerente ao pagador, ao recebedor ou ao cliente de determinada transação/requisição. Por fim, nos campos abertos temos a possibiliade de nomear e melhor descrever esse trigger, seguindo a mesma lógica dos exemplos anteriores. O último campo chamado "Bloqueio" serve para de fato gerar um bloqueio no documento do pagador, podendo este bloqueio ser feito em Boletos, Pagamento de contas, Transferências e Transações PIX. Esse bloqueio faz com que em futuras tentativas de transação, aquele documento seja reprovado automaticamente. A escolha por esse bloqueio vai de acordo com a necessidade e fluxo da regra definida.

Assim como o componente de indicadores, o de triggers também não possui filhos, pois sua função é apenas fornecer alertas e/ou bloqueios na dashboard com base em condições predefinidas.

  • Nível de risco

O nível de risco é utilizado para classificar um CPF ou CNPJ em graus de risco, dependendo do que é considerado como risco para a sua operação e de acordo com o fluxo da sua regra estabelecida. O nível de risco também é uma informação visível no resultado de alguma requisição. Este componente se faz muito importante para apoiar no processo de análise manual ou na tomada de decisão ao extrair os relatórios fornecidos pela plataforma.


Nas configurações, existe apenas uma opção que é a escolha do nível de risco. As opções de risco são: Baixo Risco, Médio Risco, Alto Risco e Risco Cítico.

Assim como o componente de triggers, o de nível de risco também não possui filhos, pois sua função é apenas classificar um CPF/CNPJ na dashboard com base em condições predefinidas.